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Polícia Penal participa da quarta fase de operação nacional de combate à comunicação ilícita em unidades prisionais

Cerca de 1,4 mil pessoas privadas de liberdade foram revistadas

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No Rio Grande do Sul, 154 celas foram revistadas, totalizando 1.491 apenados - Foto: Rafa Marin/Ascom Polícia Penal

A Polícia Penal desencadeou, entre quarta (24/4) e sexta-feira (26/4), revistas em quatro estabelecimentos prisionais do Estado. As ações integram a quarta fase da Operação Mute, coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), com o objetivo de retirar celulares das unidades prisionais, como forma de combater a comunicação ilícita do crime organizado e reduzir os índices de criminalidade. Ao todo, 133 aparelhos telefônicos foram apreendidos.

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A iniciativa ocorreu de forma simultânea em todo o país e contou com a atuação de servidores penitenciários federais e estaduais em 51 unidades prisionais. No Rio Grande do Sul, 154 celas foram revistadas, totalizando 1.491 apenados. As operações aconteceram no Complexo Prisional de Canoas, na Penitenciária Estadual de Caxias do Sul, na Penitenciária Estadual de Porto Alegre e na Penitenciária Estadual de Santa Maria.

O secretário de Sistemas Penal e Socioeducativo, Luiz Henrique Viana, destacou a relevância das revistas nos estabelecimentos para garantir mais segurança para a sociedade. “A Polícia Penal gaúcha tem realizado um trabalho importante, com uma rotina frequente de operações nas unidades prisionais, que viabilizam a apreensão de materiais ilícitos e ajudam a combater a comunicação de organizações criminosas. De forma articulada com a Senappen, temos conseguido alcançar bons resultados”, disse Viana.

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As operações envolveram 330 servidores penitenciários, entre integrantes do Grupo de Ações Especiais (Gaes), dos Grupos de Intervenção Rápida (GIRs) das 1ª, 2ª, 7ª, 9ª e 10ª Regiões Penitenciárias e das próprias unidades prisionais.

O superintendente dos Serviços Penitenciários, Mateus Schwartz dos Anjos, ressaltou o papel da Polícia Penal do Rio Grande do Sul na estratégia nacional de enfrentamento à criminalidade no sistema prisional. “Essa integração qualifica a nossa atuação e potencializa o enfrentamento ao crime organizado. É, também, o reconhecimento da qualidade dos nossos servidores nas intervenções prisionais e na retirada de materiais ilícitos de dentro das unidades”, frisou Schwartz.

Esta é a maior ação realizada pela Senappen no contexto de combate ao crime organizado, devido ao número de estados participantes e à quantidade de servidores penitenciários envolvidos e de unidades prisionais revistadas. A coordenação no Estado foi feita pelo Departamento de Inteligência e Operações Estratégicas da SSPS e pelo Departamento de Segurança e Execução Penal da Polícia Penal, com participação do Departamento de Inteligência da instituição.

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Fases anteriores

A primeira fase ocorreu entre 16 e 27 de outubro de 2023 e resultou na apreensão, em todo o país, de 1.166 aparelhos celulares. As operações ocorreram em 68 unidades prisionais de 26 estados. Ao todo, 55.919 pessoas privadas de liberdade foram revistadas.

Na segunda fase, de 11 a 15 de dezembro de 2023, houve a apreensão de 1.294 aparelhos celulares. A operação foi realizada em 114 estabelecimentos de 26 Estados e do Distrito Federal, totalizando 75.672 apenados revistados.

Na terceira, de 31 de janeiro a 2 de fevereiro, foram apreendidos 631 aparelhos em 87 estabelecimentos prisionais de 27 unidades federativas. Somadas, as três etapas da operação retiraram 3.091 celulares usados para comunicação ilícita no interior das unidades do país.

Texto: Rafaela Pollacchinni/Ascom SSPS

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