Polícia Penal realiza monitoramento eletrônico durante o Planeta Atlântida
Uma equipe de 23 servidores penitenciários atuou nos dois dias de evento
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A Polícia Penal realizou, na última sexta-feira (2) e no sábado (3), a fiscalização de pessoas privadas de liberdade com o uso de tornozeleira eletrônica, durante o festival de música Planeta Atlântida. O objetivo foi identificar a presença de monitorados infringindo o cumprimento da pena, impedir a ocorrência de delitos e atuar de forma articulada e preventiva com as outras forças de segurança.
A ação, coordenada pelo Departamento de Monitoração Eletrônica (DME), contou com a presença de 23 servidores penitenciários, do próprio DME, do Grupo de Ações Especiais (Gaes), do Instituto Penal de Monitoramento Eletrônico da 1ª Região Penitenciária (IPME-1) e do Departamento de Inteligência Penitenciária.
O trabalho foi desenvolvido por três equipes: uma monitorando em tela a presença dos indivíduos que se aproximavam do evento; outra de inteligência para identificação e localização dos monitorados e a operacional do Gaes para intervenções, quando necessário.
Em 2023, a fiscalização eletrônica de apenados foi desempenhada em 86 grandes eventos. Entre eles, 69 jogos da dupla Grenal, South Summit, Fenadoce, Expointer e a Oktoberfest Igrejinha.
O superintendente dos Serviços Penitenciários, Mateus Schwartz, afirma que a presença do DME e do Gaes contribui para o aumento da sensação de segurança nos eventos com grande circulação de pessoas, como o Planeta Atlântida. “A nossa atuação tem sido ampliada, de forma articulada com as demais forças de segurança, para reduzir os índices de criminalidade no Estado”, destacando que essa é uma das diretrizes do programa RS Seguro.
Durante o festival, foi inaugurada uma nova estrutura para a atuação do DME, incluindo tenda inflável, mesas, cadeiras e roteadores wi-fi, proporcionando uma cobertura completa e mais eficaz.
Texto: Ascom Polícia Penal