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Canil da Polícia Penal auxilia no atendimento a crianças com deficiência em Santa Rosa

O projeto tem o objetivo de proporcionar terapia facilitada por cães

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Parceria entre a APADA de Santa Rosa e a Polícia Penal possibilita atendimento de terapia com cães à 80 crianças - Foto: Divulgação Polícia Penal

O Canil da 3ª Região Penitenciária tem sido destaque no atendimento de crianças e adolescentes com deficiência em Santa Rosa. Através de uma parceria firmada este ano com a Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Auditivos (APADA) do município, a Polícia Penal possibilitou a participação de quatro cães em uma ação de cinoterapia desenvolvida na Instituição, que atende crianças com autismo, surdez e síndrome de down.

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A alternativa tem como objetivo contribuir com o desenvolvimento da sociabilidade dos jovens e de aspectos comportamentais e emocionais, além de habilidades cognitivas. A iniciativa abrange todos os 80 alunos da educação infantil até o ensino médio.

O contato com cães das raças beagle, golden retriever e border collie, além de um sem raça definida, é realizado conforme a necessidade do aluno e tem a proposta de estimular as atividades motoras, a atenção, a agilidade, a integração e a comunicação, o que fortalece a evolução dos pacientes. Os encontros ocorrem todas as quintas-feiras no turno da tarde, de forma individual.

Para o servidor Tiago Feltraco, que atua como cinotécnico na 3ª Região, o trabalho desenvolvido com as crianças é um processo importante para socialização. “A cinoterapia está em grande enfoque atualmente, o que comprova a relevância do trabalho terapêutico com os cães, que auxiliam nos processos cognitivos dos pacientes”.

O delegado da 3ª Região Penitenciária, Irineu Koch, também ressalta a importância da iniciativa. “As ações do projeto valorizam o papel do policial penal no manejo com os cães, que colaboram beneficamente para as crianças e adolescentes com autismo”.

De acordo com Juliana Ramos da Silva, mãe da Nicoly, de 10 anos, aluna da APADA há seis anos, as atividades com os cachorros têm auxiliado no desenvolvimento físico e emocional de sua filha. “Ela sempre volta feliz e realizada para casa”, destaca.

Texto: Larissa Abreu/Ascom Polícia Penal

Edição: Ascom SSPS

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