Na última terça e quarta-feira (29 e 30/10), 5.309 pessoas privadas de liberdade do Rio Grande do Sul realizaram as provas do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos para Pessoas Privadas de Liberdade (Encceja PPL), nos níveis de ensinos fundamental e médio, em 98 estabelecimentos prisionais. O número representa um aumento de 16,84% com relação a 2023, quando houve a participação de 4.544 estudantes.

Os apenados são alunos regulares em um dos 29 Núcleos Estaduais de Educação de Jovens e Adultos (NEEJA) do Estado ou em uma das 36 turmas descentralizadas. Os coordenadores pedagógicos lotados em cada unidade prisional auxiliaram no processo de inscrições, que só podiam ser realizadas de forma on-line.

Segundo a diretora do Departamento de Tratamento Penal, Rita Leonardi, proporcionar o acesso aos estudos é uma das missões da Polícia Penal, que busca cumprir as diretrizes e orientações do Plano Estadual de Educação às Pessoas Presas e Egressas do Sistema Prisional 2021-2024. “O aumento do engajamento se deve também ao envolvimento de servidores, que auxiliam na supervisão pedagógica e nas questões logísticas.”

Os candidatos que conseguirem a pontuação mínima exigida receberão o certificado de conclusão referente ao nível ao qual se inscreveram. Caso seja alcançada a nota mínima em uma das quatro provas, mas não em todas, receberá uma declaração parcial de proficiência.

Nesta edição, a Polícia Penal obteve um número recorde de inscrições no Encceja PPL, totalizando 8.356 inscritos. O dado representa um aumento de 21,9% com relação a 2023, quando foram inscritos 6.854 estudantes. Já nas edições de 2023 e de 2022, 4.544 e 3.252 pessoas privadas de liberdade compareceram ao exame, respectivamente.

^{Texto: Marcelle Schleinstein/Ascom Polícia Penal}

^{Edição: Ascom SSPS}