A Polícia Penal inaugurou, na última sexta-feira (18/10), a nova sede do Instituto Penal de Monitoramento Eletrônico da 1ª Região (IPME-1), em Novo Hamburgo. Com uma área construída de 192 metros quadrados, o espaço passou por reparos e adaptações para entrar em funcionamento, com a utilização de mão de obra prisional na pintura externa e na confecção de divisórias internas.

O local conta com salas para a direção, para o setor técnico, para o atendimento aos monitorados, aos agentes operacionais de plantão e também para o setor administrativo, além de possuir cozinha, banheiros e alojamento. O processo de locação teve início em  novembro de 2023, e a assinatura do contrato ocorreu em julho deste ano, com a ocupação inicial já no mês seguinte.

Além disso, uma equipe da Divisão de Tecnologia da Informação, Comunicação e Sistema instalou a rede lógica. Já os servidores do estabelecimento realizaram a mudança dos mobiliários e equipamentos da antiga sede para a atual.

Para o secretário adjunto de Sistemas Penal e Socioeducativo, Cesar Kurtz, o resultado é reflexo de um trabalho em equipe, o que contribui para uma Polícia Penal mais forte. “A demanda que nós atendemos é muito dinâmica e complexa, e um momento como esse é a finalização de um longo processo, que teve início quando a gestão assumiu a Polícia Penal. Desde então, passamos a trabalhar com projetos pensando em uma solução global para as fragilidades do sistema prisional, que já são conhecidas e apontadas.”

Dentre as atividades realizadas no Instituto Penal de Monitoramento Eletrônico, destacam-se o monitoramento 24 horas por dia, a instalação e manutenção das tornozeleiras, os atendimentos técnicos e as operações de fiscalização de prisões domiciliares. Diariamente, ocorrem, em média, 12 atendimentos locais na sede do IPME-1, para instalação ou manutenção de tornozeleiras. 

O superintendente da Polícia Penal, Mateus Schwartz, destaca que a inauguração do espaço, que proporciona melhores condições de trabalho e de segurança para os servidores penitenciários, ocorre em um momento histórico da monitoração eletrônica no RS. “Trabalhamos incansavelmente, reforçamos nossas equipes, promovemos as mudanças necessárias e, através do novo contrato com uma nova empresa de fornecimento dos materiais, conseguimos com o empenho dos nossos servidores, acabar com o problema de fila para instalação das tornozeleiras”, ressalta. Também frisa que o investimento demonstra o olhar atento que o governo do Estado tem tido com o sistema penitenciário.

Atualmente, o IPME-1 conta com 1.047 monitorados recolhidos nos regimes aberto, semiaberto, em medidas alternativas e da Justiça Federal, atendendo diversas comarcas diferentes, entre elas a Vara de Execuções Criminais (VEC) regional de Novo Hamburgo, São Leopoldo, Esteio, Sapucaia do Sul, Sapiranga, Taquara, Osório, Tramandaí, Capão da Canoa e Torres.

O Instituto possui um efetivo de 12 agentes penitenciários (APs) plantonistas, sete agentes penitenciários administrativos (APAs), dois técnicos superiores penitenciários (TSPs) e mais três APs que formam a equipe de coordenação, da Atividade de Segurança e Disciplina (ASD) e da Agência de Inteligência Penitenciária (Alipen).

_{Texto: Larissa Abreu/ Ascom Polícia Penal}

_{Edição: Ascom SSPS}