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Seapen e Susepe fazem balanço das ações do Setembro Amarelo nas casas prisionais do Estado

Campanha da COGE procurou alertar para a importância de manter uma boa saúde mental

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Imagem da doação das máscaras amarelas
Distribuição das máscaras amarelas fizeram parte da campanha
Por Neiva Motta/Asscom Susepe

No último dia 30 de setembro, a Secretaria da Administração Penitenciária (Seapen) e a Susepe concluíram a Campanha Setembro Amarelo, Mês de Valorização da Vida e Prevenção ao Suicídio, e as ações em comemoração ao Dia do Servidor Penitenciário. A iniciativa foi desenvolvida pelo Comitê Gestor de Segurança e Saúde no Serviço Penitenciário (Coge). No decorrer do mês, houve distribuição de máscaras de proteção na cor amarela para cada servidor, entrega de materiais informativos sobre o assunto, e laço amarelo, que simboliza o movimento.

Na programação pela valorização à vida, servidores penitenciários participaram de palestras on-line sobre saúde física e emocional, promovida em parceria com a Escola do Serviço Penitenciário (ESP). As sessões de meditação, a divulgação de informações sobre alimentação adequada e a discussão sobre a questão da imunidade em tempos de pandemia reforçaram as ações. Dezenas de "cases" sobre a vida do servidor foram publicadas na intranet da Susepe como parte do projeto. Nessa atividade, os colegas puderam demonstrar seus hobbys e suas atividades preferidas, que promovem qualidade de vida e equilíbrio emocional, somando a suas rotinas ações de saúde.

A iniciativa do Coge teve êxito em razão do espírito de equipe dos departamentos da Susepe, por meio de seus diretores. A Escola do Serviço Penitenciário e os coordenadores das Comissões Internas de Segurança e Saúde no Serviço Penitenciário (Cissspens) contribuíram bastante para que o resultado da campanha fosse atingido, que é a disseminação da informação e prevenção ao suicídio.

Já a diretora do Departamento Administrativo (DA) da Susepe, Liciane Mota, lembrou que, além da campanha pela valorização da vida, o projeto do Coge também promoveu o trabalho prisional, pois centenas de máscaras amarelas e os laços do movimento foram produzidos por pessoas presas.
“Destaco esta grande iniciativa do Coge, reiterando que, por meio da união de esforços, foi possível chamar atenção de um problema mundial e sério para dentro do sistema prisional do RS. A diretora também fez um agradecimento especial aos integrantes das Cissspens regionais e à chefia da Divisão de Recursos Humanos, que se empenharam muito na empreitada.

Sobre isso, a vice-presidente do Coge, Giuliana Meira, afirmou: “Agradeço de forma especial á coordenadora da Cissspen da 1ª Delegacia Penitenciária Regional, Cátia Melo, e ao delegado penitenciário da 1ª DPR, Benhur Calderon, pois foram incansáveis para que pudéssemos trabalhar a conscientização sobre a valorização da vida”.

Por fim, a presidente do Coge, a técnica superior penitenciária Tânia Regina Armani Nery, reiterou o empenho da Seapen, da Susepe, dos servidores do Coge e das Cissspens e dos demais, que não mediram esforços para juntos organizarem a campanha. “Em meio à pandemia, quando os contatos foram via on-line, reuniões virtuais nos mostraram a motivação de todos, e afloraram o trabalho em equipe, a integração e a disponibilidade. Sim, amarelamos a Susepe, em todas as regiões, cor que simboliza luz, calor, otimismo e energia”, disse ela.

Conforme Tânia, o mais importante de todo este processo foi essa integração e o olhar voltado ao servidor. Ela também agradeceu a participação da UFCSPA com o Projeto Girassol, que elaborou cards sobre Qualidade de Vida e Autocuidado para a ação. Foram 5.500 máscaras distribuídas entre os servidores.

O secretário Cesar Faccioli elogiou as iniciativas do Coge, lembrando que, especialmente nessa época de pandemia, as campanhas de valorização da vida e prevenção da saúde mental são fundamentais. "Desde o início desse período de distanciamento social forçado, tivemos que priorizar a saúde física das pessoas presas e dos servidores. Mas é fundamental também trabalhar na preservação da saúde mental de todos, que também é fortemente afetada pelas restrições afetivas, inclusive pela impossibilidade das visitas presenciais nas nossas casas prisionais", explicou o secretário da Seapen.

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