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Agentes penais têm acesso a atendimento psicológico no Escuta Susp

Programa oferece apoio em períodos de estresse, ansiedade ou dificuldades emocionais e busca ser um espaço de acolhimento

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. - Foto: Arte/Divulgação

A Polícia Penal do Rio Grande do Sul tem à disposição, desde o início de junho, mais uma ferramenta para o cuidado com a saúde mental de seus servidores: o Escuta Susp. O programa do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) oferece a profissionais do Sistema Único de Segurança Pública (Susp) - Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Científica, Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Penal - apoio e assistência psicológica por meio de consultas on-line. 

O programa tem como objetivo reduzir o sofrimento psíquico de agentes penitenciários e demais servidores da segurança pública, oferecer apoio em períodos de estresse, ansiedade ou dificuldades emocionais e ser um espaço de acolhimento, onde o profissional possa ser ouvido.

A Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) é a responsável pela condução do projeto. A coordenação técnica é da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), instituição que possui experiência no enfrentamento ao comportamento suicida e de abordagem psicoterapêutica virtual com bons resultados clínicos.

O profissional designado para o atendimento inicial, um psicólogo bolsista no último ano da graduação de alguma das universidades parceiras, avaliará as demandas pontuais e as necessidades do paciente. Somente esse terapeuta e seu respectivo supervisor terão acesso ao conteúdo das sessões. Isso garante o sigilo que o acompanhamento psicológico demanda.

Para ter acesso, os servidores penitenciários devem entrar no site do Escuta Susp, clicar em “Quero me inscrever no atendimento psicológico” e realizar um cadastro, anexando a imagem da identidade funcional. Todas as informações fornecidas, tanto no cadastro, quanto nas consultas, são tratadas com confidencialidade. 

Após a inscrição, o servidor recebe, por e-mail, o link para agendamento, podendo escolher o terapeuta e o horário mais conveniente. As sessões ocorrem exclusivamente pela plataforma do projeto.

Caso seja identificada a necessidade de um acompanhamento mais aprofundado, o paciente será direcionado para a psicoterapia e atendido por psicólogos em nível de mestrado e doutorado. Para casos graves, como risco de suicídio, o atendimento é feito por especialistas em saúde mental e prevenção ao suicídio. 

Em nível nacional, o Escuta Susp teve início em 28 de maio de 2024. Desde então, já proporcionou quase 12 mil atendimentos em três níveis de atenção à saúde mental: acolhimento, psicoterapia e promoção à vida - para onde são encaminhadas situações como pensamentos suicidas. A expectativa é que, em breve, serviços como psiquiatria e gerenciamento de terapia medicamentosa sejam acrescentados ao projeto, qualificando ainda mais a assistência à saúde mental de agentes penais.

Texto: Ascom SSPS

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