Foi concluída a reforma da cozinha geral da Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba (PEFG). Iniciada em junho, a obra foi realizada com mão de obra de apenados da Colônia Penal Agrícola de Charqueadas (CPA) e prestadores de serviço. O espaço, que tem capacidade para a produção de 900 refeições diárias, apresentou problema de ligação na tubulação com a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), que foi sanado em janeiro, mas, em seguida, a estrutura da cozinha também precisou de obras de melhorias. 

Com isso, ocorreu a troca da tubulação hidráulica, reparos na rede elétrica, pintura das paredes, troca do piso, colocação de um forro novo e conserto das coifas. A direção da casa prisional redirecionou alguns materiais de obras que estavam guardados, e o restante necessário para a conclusão da reforma foi adquirido pela Susepe, por meio da 10ª Delegacia Penitenciária Regional, do gabinete do Departamento Administrativo (DA) e do setor de almoxarifado. 

Para a diretora da unidade prisional, Roberta Zabadal, o sistema prisional, para além do cumprimento de pena, deve preparar as pessoas para o reingresso na sociedade. "Cabe salientar que é de extrema importância que o ambiente prisional seja acolhedor e, mais ainda, promova oportunidades para o trabalho prisional. Possibilitar a reforma da cozinha geral em um ambiente novo, limpo e organizado promove o retorno ao convívio social", reiterou Roberta. 

Cerca de doze apenadas trabalham na cozinha geral, que atende as galerias. Elas têm direito à remição de pena. A cada três dias de trabalho, diminui um da pena total. A cozinha também recebeu fogões e freezer novos, sendo que a igreja Universal disponibilizou o fogão industrial.
A direção da PEFG agradeceu ao diretor da CPA, Edson Diovane Rosa Viana, que ajudou na logística da seleção dos apenados que reformaram a cozinha, e ao vice-diretor da PEFG, Clairton Karnikoviski, que coordenou o projeto da reforma.