A Polícia Penal promoveu, na terça-feira (17/6), no auditório do Centro Administrativo de Contingência, a segunda reunião ordinária de 2025 da Rede de Controle da Gestão Pública no Rio Grande do Sul (Rede RS). O evento teve como objetivo articular ações de fiscalização, combate à corrupção e controle social para a interação das 28 entidades nos âmbitos estadual e federal que compõem a rede, buscando, assim, a melhoria contínua do controle na gestão pública. 

A rede surgiu por meio de um protocolo de intenções firmado em  2009, em Brasília. As entidades que a compõem assinaram um acordo de cooperação técnica para a prática de medidas uniformes direcionadas à priorização da identificação e do combate à corrupção. 

A reunião contou com a palestra “A experiência do TCU com uso de inteligência artificial em controle externo”, proferida pelo auditor federal de controle externo do Tribunal de Contas da União (TCU), Ricardo Akl Lasmar de Alvarenga. O evento ainda levantou questões como a apresentação das demandas recentes da Rede RS, além de sugestões de pautas para a conferência do Dia Internacional de Combate à Corrupção.

A superintendente-adjunta da Polícia Penal, Deisy Vergara, apresentou a estrutura organizacional e destacou o momento histórico vivido pela instituição. “O governo do Estado tem dado atenção especial ao sistema prisional gaúcho, com investimento previsto de R$ 1,4 bilhão até o final de 2026. Isso reflete em melhores condições de trabalho e na entrega de um serviço público cada vez mais qualificado à sociedade”, comenta. Ela, igualmente, destacou a importância da aproximação entre os integrantes da Rede RS, visando o fortalecimento do combate à corrupção.

Para o presidente da Rede RS e superintendente da Controladoria Regional da União no Estado, Dávison Wisniewski de Souza, o tema tratado no encontro é de extrema relevância. “Vivemos um momento de constante inovação em diversas áreas e, nesse contexto, é fundamental debatermos temas como o uso da inteligência artificial. Isso contribui para o aprimoramento do trabalho não somente desenvolvido pela Rede RS, mas também por cada órgão que a compõe”, frisa. 

Souza também destaca o fato das reuniões do grupo serem itinerantes, sediadas nas diferentes instituições. Segundo ele, essa integração é fundamental para qualificar a prestação do serviço.

Texto: Andréia Moreno e Rodrigo Borba/Ascom Polícia Penal

Foto: Rafa Marin/Polícia Penal