Mão de obra prisional auxilia famílias afetadas pelas chuvas em Montenegro
Trinta pessoas privadas de liberdade do Instituto Penal transportaram móveis de famílias atingidas
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Apenados do Instituto Penal de Montenegro, entre quarta (18/6) e quinta-feira (19/6), auxiliaram 90 famílias afetadas pelos eventos climáticos desta semana no município. Cerca de 30 pessoas privadas de liberdade carregaram móveis de moradores que tiveram suas casas atingidas pela cheia do Rio Caí.
Os mobiliários foram levados para um abrigo e serão transportados de volta às residências, também com mão de obra prisional, quando possível. As chuvas intensas deixaram 738 pessoas desalojadas e 155 desabrigadas na cidade.
Em outra frente, dois apenados estão atuando na limpeza, manutenção e organização do abrigo localizado no Parque Centenário, para onde 90 famílias foram levadas. Além disso, um monitorado por tornozeleira eletrônica, com autorização judicial, trabalha no Corpo de Bombeiros Militar, onde estão sendo alinhadas as ações da Defesa Civil.
Devido à alta precipitação pluviométrica, com registro de 134,80 milímetros de chuva desde segunda-feira (15), a prefeitura decretou situação de emergência. O rio chegou a marca superior a seis metros do leito e inundou diversos bairros.
“Assim como em 2023 e 2024, a mão de obra prisional contribuiu para o apoio dos municípios em diferentes frentes de trabalho. É um momento de integração e solidariedade, onde todos podem contribuir. Com articulação, as pessoas privadas de liberdade, devidamente autorizadas pela justiça, estarão atuando para apoiar as comunidades sempre que possível”, destacou o secretário de Sistemas Penal e Socioeducativo, Jorge Pozzobom.
Já o coordenador da Defesa Civil em Montenegro, Clovis Eduardo Pereira, destaca a importância do trabalho desenvolvido. “A colaboração dos servidores e dos apenados do Instituto Penal de Montenegro foi fundamental para o pronto atendimento das famílias atingidas. A mão de obra prisional é essencial para o bom fluxo de andamento das ocorrências da Defesa Civil no município”, acredita.
TEXTO: Rodrigo Borba/Ascom Polícia Penal