Cursos de profissionalização contemplam 100 socioeducandos no início de 2025
Iniciadas no ano passado, formações estão preparando mais de 300 jovens da Fase para o mercado de trabalho
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A Fundação de Atendimento Socioeducativo (Fase) inicia o ano de 2025 com dez cursos de profissionalização em andamento. A proposta abrange aulas com carga horária entre 16h e 60 horas em áreas como construção civil, beleza, manutenção e serviço administrativo. A previsão é que até o final de fevereiro, mais 100 jovens estejam habilitados para o mercado de trabalho e para o empreendedorismo.
A iniciativa está sendo realizada por meio de contratos firmados com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). No total, a Fase está investindo R$ 350 mil para preparar cerca de 330 socioeducandos para o mercado de trabalho.
As formações estão em andamento ou terão início até o final de fevereiro, com destaque para pinturas de obras, escovista para cabelos, introdução à robótica, instalações hidráulicas para prédios, técnicas básicas de auxiliar administrativo e instalações de iluminação residencial.
“Está sendo muito legal. Pensei que fosse difícil, mas estou gostando de aprender coisas novas”, disse um socioeducando atendido pelo Centro de Atendimento Socioeducativo Regional de Porto Alegre (Case POA 2). Ele iniciou na última segunda-feira (6/1) o curso de instalação e manutenção de ar-condicionado. “É um conhecimento que pode me ajudar muito na busca por emprego”, completou.
Além do POA 2, a ação contempla jovens nas unidades Centro de Atendimento Socioeducativo Feminino (Casef) e Comunidade Socioeducativa (CSE), ambos em Porto Alegre, além do Centro de Atendimento Socioeducativo Regional de Santa Maria (Case SM), que terá as aulas a partir da próxima semana. Também está prevista na Capital durante o mês de fevereiro, com foco nos jovens do Centro de Atendimento Socioeducativo Padre Cacique (Case PC) e do Centro de Internação Provisória Carlos Santos (CIPCS).
Até o momento, 28 formações já foram concluídas, beneficiando 225 adolescentes e jovens adultos de unidades da Capital e do interior. “A profissionalização é uma das principais ferramentas trabalhadas pela Fase em busca da ressocialização”, pontuou a chefe do Núcleo de Profissionalização e Trabalho Educativo (NPTE), Lilian Locatelli.
Texto: Saul Teixeira/Ascom Fase