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O trabalho na Modulada de Montenegro é o destaque de hoje na série sobre os cães no sistema prisional

Atuação do agente Tiago Feltraco e seus cães mostra a importância do K9 na localização de ilícitos

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Imagem do agente com o cão
Entrosamento é fundamental no trabalho em dupla - Foto: Seapen/Susepe divulgação
Por Neiva Motta/Asscom Susepe

O sexto episódio da série "Cães no Sistema Prisional" mostra o trabalho do agente penitenciário e cinotécnico Tiago Feltraco da Penitenciária Modulada de Montenegro (PMM). Agente e cinoténico Tiago Feltraco conta com o "K9" nas intervenções de segurança da Penitenciária Modulada de Montenegro e em casas da 3ª DPR

Imagem dos cães do presídio de Montenegro
Cães se especializaram na localização de ilícitos - Foto: Seapen/Susepe divulgação

Agente penitenciário e cinotécnico, Tiago trabalha distante cerca de 400 quilômetros de sua casa, localizada em Santa Rosa, nas Missões. O servidor é lotado na Penitenciária Estadual Modulada de Montentegro (PMM) e, nas horas de folga, dá apoio, conforme autorização prévia das direções e da 3ª Delegacia Penitenciária Regional (DPR), às casas prisionais da região, com o cão Ektor, especialista em localizar objetos ilícitos. E Conan, que, com um ano de idade, passou por seu primeiro trabalho, aprendendo a farejar ilícitos durante uma operação no Presídio de Santa Rosa. Ambos são da raça belga de Malinois. 

“Desde criança, sempre adorei cães, e, após ingressar no sistema prisional, consegui unir o útil ao agradável e, assim, demonstrar a todos os colegas a importância dos cães, como uma ferramenta de apoio ao trabalho, pois nas diversas apreensões de drogas ficou claro que, sem a ajuda do cão, seria quase nula a chance de encontrá-las”, disse Feltraco.

O agente acumula em seu currículo diversos seminários sobre proteção, detecção e obediência de cães policiais. "Com apoio da direção da PMM, percebemos que a ferramenta "k9" (cão criado e adestrado especificamente para ajudar a polícia e outras forças de segurança) pode ajudar muito o sistema prisional, tanto na parte de farejo, como na parte de intervenção nas operações", frisou.

Segundo ele, existe a intenção, em parceria com a direção da unidade prisional, de investir no canil, além de aumentar o número de operacionais especialistas em cinotecnia. “A participação deles nas intervenções deixa claro que a presença ostensiva do k9 faz com que as operações tenham mais êxito”, finalizou.

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