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Oportunidades de trabalho para apenados são ampliadas na Penitenciária de Canoas I

Por meio de termo de cooperação com uma empresa privada, dez vagas remuneradas foram disponibilizadas

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Ao todo, 109 apenados exercem atividades remuneradas na Pecan I, por meio de termos de cooperação - Foto: Rafa Marin/Ascom Polícia Penal

Dez pessoas privadas de liberdade da Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan) I passaram a trabalhar de forma remunerada na produção de pallets de madeira, por meio de um termo de cooperação com uma empresa privada. As atividades, que tiveram início na quinta-feira (25/4), são realizadas no novo pavilhão de trabalho do estabelecimento. 

O espaço onde ocorre a fabricação dos itens está dividido em duas partes: uma é voltada para o corte e ajuste das madeiras e a outra é para a montagem e finalização dos pallets. Na última segunda-feira (22), a empresa ofereceu a cinco apenados da unidade um curso para operação de empilhadeiras, máquina a ser utilizada no trabalho.

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A Pecan I possui, atualmente, um termo de cooperação com a Prefeitura Municipal de Canoas e seis com empresas privadas, o que possibilita a 109 presos exercerem atividades remuneradas. Em todo o Estado, são cerca de 250 termos de cooperação com empresas ou com o poder público, que garantem remuneração para duas mil pessoas.

Os apenados recebem, pelo menos, 75% do salário mínimo nacional, que pode ser destinado a seus familiares. Do valor, 20% são depositados em uma conta pecúlio, uma espécie de poupança, para receberem quando estiverem em liberdade.

Para a superintendente adjunta dos Serviços Penitenciários, Deisy Vergara, exercer um trabalho qualificado é uma oportunidade única para as pessoas privadas de liberdade. “A Pecan I é referência em trabalho prisional. Estamos avançando na qualificação do tratamento penal e ampliando as oportunidades para a efetivação da ressocialização das pessoas privadas de liberdade”, disse. 

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“Fico muito feliz e satisfeita ao enxergar que os servidores da unidade seguem um dos pilares que nós preconizamos, que é o trabalho prisional, o qual oportuniza às pessoas privadas de liberdade construir um projeto de vida quando cumprirem a pena”, complementa a diretora do Departamento de Tratamento Penal, Rita Leonardi.

Também estiveram presentes na solenidade de abertura dos trabalhos a delegada da 1ª Região Penitenciária, Alexsandra Viecelli, e a diretora da unidade prisional, Camila Tomazetti.

Texto: Arthur Alves com supervisão de Ascom Polícia Penal

Edição: Ascom SSPS

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