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Rio Grande do Sul integra operação nacional de combate ao crime organizado

Cerca de mil pessoas privadas de liberdade foram movimentadas durante a sétima fase da Operação Mute no Estado

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- - Foto: Rafa Marin/Ascom Políca Penal

A Polícia Penal gaúcha encerrou nesta sexta-feira (21/3) uma série de intervenções em estabelecimentos prisionais do Estado para identificar e remover aparelhos telefônicos utilizados para a comunicação ilícita em presídios. As ações integram a sétima fase da Operação Mute, coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), e que teve início na quarta-feira (19/3), com objetivo de combater o crime organizado no interior de unidades prisionais. 

A ofensiva ocorreu de forma simultânea em todo o país e contou com a atuação de servidores federais e estaduais. No Rio Grande do Sul, as penitenciárias estaduais de Santa Maria, de Porto Alegre e a Modulada de Montenegro passaram por revistas. Ao todo, durante os três dias de operações, foram apreendidos aproximadamente 224 celulares, 70 chips, 112 carregadores e outros materiais. 

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- - Foto: Rafa Marin/Ascom Políca Penal

O titular da pasta de Sistemas Penal e Socioeducativo, Luiz Henrique Viana, destacou a atuação articulada entre governo estadual e federal em mais uma operação. “A Mute se solidifica com a realização simultânea de suas atividades no país, fortalecendo as ações de combate ao crime organizado e aprimorando o trabalho que já é efetuado pelos Estados, sistematicamente, com o mesmo objetivo.” 

Nesta etapa, ao final, mais de 269 policiais penais das, e 10ª Regiões Penitenciárias, dos Grupos de Intervenção Rápida e da Senappen foram mobilizados. Ao todo, 136 celas foram revistadas e 1.080 apenados foram movimentados.  

Para o superintendente da Polícia Penal, Luciano Lindemann, o resultado da operação é fruto da mobilização e empenho das equipes. “As revistas já fazem parte da rotina da instituição, mas ganham força e abrangência quando são operadas nacionalmente, e com um número maior de servidores. É mais uma importante ferramenta no combate à comunicação ilícita das pessoas privadas de liberdade com o ambiente externo”, disse. 

Histórico das etapas anteriores   

A primeira fase ocorreu entre 16 e 27 de outubro de 2023 e resultou na apreensão, em todo o país, de 1.166 aparelhos celulares. As operações foram realizadas em 68 unidades prisionais de 26 Estados. Ao todo, 55.919 pessoas privadas de liberdade foram revistadas.  

Na segunda fase, de 11 a 15 de dezembro de 2023, houve a apreensão de 1.294 aparelhos celulares. A operação ocorreu em 114 estabelecimentos de 26 Estados e do Distrito Federal, totalizando 75.672 apenados revistados.  

Na terceira, de 31 de janeiro a 2 de fevereiro de 2024, foram apreendidos 631 aparelhos em 87 estabelecimentos prisionais de 27 unidades federativas. A quarta etapa foi realizada no período de 24 a 26 de abril, resultando na apreensão de 684 celulares em 102 penitenciárias de 26 Estados. 

A quinta fase, entre 24 e 26 de julho, apreendeu 982 celulares em 115 estabelecimentos prisionais de 27 unidades federativas. Contou com a participação de 3.463 policiais penais estaduais e federais, que revistaram 3.067 celas. A sexta etapa, entre 20 e 27 de novembro de 2024, revistou 3.263 celas e apreendeu 623 celulares em 105 unidades prisionais de todo o país.  

Texto: Vitória Garcia, sob supervisão de Jéssica Britto/Ascom SSPS

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